Monday, December 22, 2008

Faltam 03 dias


Alguma vez você já ouviu alguém reclamar dizendo que o Linux é sistema operacional para quem entende de computadores?

Desde quando isso é algo ruim? Você ficaria feliz em usar um sistema que fosse o preferido pelas pessoas que NÃO entendem de computadores? Você pede conselhos sobre seu carro para quem não entende de carros? Você trataria seus dentes com um marceneiro?

Para algumas pessoas tenho vontade de dizer simplesmente: “O Linux realmente não é para você!”

Felizmente, várias pessoas que conheço estão me pedindo dicas sobre Linux (geralmente sobre o Ubuntu), porque querem ver se conseguem migrar…

Mas eu simplesmente não entendo como que algumas pessoas reclamam tanto do computador que não pára de travar, dos vírus que deixam o computador lento, de ter que formatar mensalmente… E ainda vêm falar mal do Linux sem conhecer…

Ah, me lembrei de uma pérola. Um programador ignorante estava falando com um grupo de pessoas normais (ou seja, não da área da informática :P )e falou que o Linux sai mais caro do que o Windows. Eu não estava lá, mas minha esposa estava e o contestou… O indivíduo teve a pachorra de dizer que o Linux é grátis, mas qualquer aplicativozinho que precisar para gerenciar a rede precisaria ser pago e sairia mais caro… Imaginem se eu estivesse lá se a cabeça do cara iria continuar sobre o pescoço…

Acho que algumas pessoas são como mocinhos de novelas: acreditam em tudo, menos na verdade

Sunday, December 21, 2008

Caroline ou Carolaine

Eu não sei como escrever o nome desta criança que nasceu de novo.
A maioria das pessoas desconhece o que é um sistema operativo. Por defeito, quase todas as empresas do ramo da informática que vendem computadores colocam o sistema operativo Windows da Microsoft nos computadores para venda.

Infelizmente as pessoas pagam taxas por esse sistema operativo sem sequer saberem ou serem informados que existem opções gratuitas.

Essas opções gratuitas passam pelas centenas ou até milhares de distribuições Linux disponíveis livremente para download na Internet.

Existem até empresas que desenvolvem distribuições Linux, como é o caso da Canonical que mantém a distribuição Ubuntu, que enviam gratuitamente CDs para as nossas casas com este sistema operativo.

Mas para muitas pessoas, talvez por falta de conhecimento, ter que utilizar Linux é um bicho de 7 cabeças pois para elas Linux é o sinónimo de linha de comandos em ambiente de trabalho "não-gráfico".

É aqui que muitas das pessoas se enganam, apesar do Windows Vista da Microsoft ser uma opção com um aspecto muito bem conseguido e em que os utilizadores podem fazer desktop modding de forma a embelezar a sua área de trabalho, qualquer distribuição Linux tem 10 vezes mais opções de configuração a nível de desktop modding.

Enquanto que no Windows apenas nos é possível utilizar um sistema de janelas, em Linux podemos escolher entre vários, desde Gnome, KDE 4, xfce, Enlightenment onde cada um pode ser personalizado de diferentes formas.

E para quem gosta do sistema operativo da Apple, mas não tem dinheiro para comprar um Mac, Linux é a solução. Com algumas modificações, o wallpaper certo e as ferramentas correctas, pode tornar o seu ambiente de trabalho num autentico macOSx.

Para além de ser totalmente personalizar, Linux é gratuito, Open Source (Código Livre) e pode-se escolher várias distribuições baseadas no sistema inicial, incluindo distribuições criadas em Portugal.

Parte deste artigo foi publicada na ultima edição do jornal Barcelos Popular num artigo sobre modding a nível de hardware e desktop.

Saturday, December 20, 2008

Finalizações 2

Sapos e escorpiões



É a versão lulista da fábula do escorpião que convence o sapo a carregá-lo nas costas para atravessar o rio e, quando estão quase chegando à margem, o pica mortalmente. Sorry, é do meu caráter, justifica o escorpião, afundando junto com o sapo perplexo.

Mas o escorpião é Lula, nascido em 27 de outubro, no mais temido signo do zodíaco, dizendo que são "eles" que querem a desgraça do país, de todos nós, e até deles mesmos, só para se livrarem do sapo barbudo.

Além de gananciosos e malvados, "eles" são muito burros, por isso conquistaram tanto dinheiro, poderes e privilégios e, de birra, preferem morrer a perdê-los. Mas Lula é um escorpião do bem. Nunca na história deste país as elites peçonhentas que o odeiam ganharam tanto. No Brasil, os sapos picam o escorpião. E esquerdistas comemoram a crise americana (e mundial).

O escorpião esbraveja nos palanques, e qualquer lugar é palanque para Lula, que "eles" ficam indignados quando vêem pobre comendo, comprando uma roupinha, que gostam de ver pobre morrendo de fome. Na oposição, como bom escorpião, deu o pior de si para envenenar o governo eleito.

O Plano Real era um engodo eleitoreiro, a Constituição de 1988 um instrumento para perpetuar as elites no poder, o pagamento da dívida e o equilíbrio das contas externas para dar o suor de nosso povo a especuladores gringos, a abertura ao livre comércio e aos capitais estrangeiros para espoliar a nossa pátria, a estabilidade econômica para impedir o desenvolvimento, a distribuição de renda e a justiça social.

Qualquer candidato que se opuser a ele terá sempre o objetivo de privatizar a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, demitir funcionários em massa e acabar com o bolsa família. E, naturalmente, como qualquer um que se oponha ao ideário e à prática do lulo-petismo, estará contra os pobres e a serviço da direita, da burguesia e do capital internacional. Será só retórica barata de palanque?

A boca fala das abundâncias do coração, dizia minha mãe quando as crianças falavam palavrões e porcarias. Lula não é mais criança, mas será sempre um escorpião. Como eu.


Wednesday, December 17, 2008

Fêliz Natal


Ministério do Planejamento: Uso de software livre no governo será ampliado em 2009

A partir de 12 de janeiro, o governo mudará o processo de aquisição de produtos e serviços de tecnologia para acelerar a implantação de softwares livres no serviço público federal. A informação foi dada nesta quinta-feira pelo gerente de projetos da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Corinto Meffe, que participou de seminário na Câmara.

De acordo com o especialista, não é possível fazer uma estimativa precisa da economia proporcionada pelo uso de programas livres, pois a compra de softwares quase sempre é feita em conjunto com outros produtos. Segundo ele, apenas o Ministério da Previdência Social estima em R$ 170 milhões a economia já conseguida com o uso de sistemas de domínio público. (via softwarelivreparana.org.br)

Tuesday, December 16, 2008

Finalizações de ano

Somente em 2008 o governo federal economizou 30 milhões de reais com o uso de software livre e o conseqüente não pagamento de licenças. A declaração foi feita pelo presidente do Serpro em um evento no Rio. “Podemos afirmar isso sem medo de errar. Só com correio eletrônico, foram 10 milhões de reais de economia. Com banco de dados, mais 15 milhões de reais poupados”, revela.

O presidente do serviço falou ainda da economia gerada nas casas lotéricas, em cujas estações de trabalho foram implementados softwares livres desde 2007. “Se considerarmos que as licenças para cada máquina custariam cerca de 1 mil reais por ano, a Caixa Econômica Federal teve 24 milhões de reais de economia do ano passado para este. E, como a cada ano a renovação de licenças custaria a mesma coisa, essa será uma economia anual”, exemplifica.

Para conhecer melhor a situação na prática, o Serpro está coordenando um levantamento sobre a utilização de software livre nos órgãos da esfera federal. Inicialmente prevista para ser concluída no final de novembro, a finalização da pesquisa foi adiada em cerca de três semanas para dar tempo de todos os órgãos enviarem informações completas. “Até o final do ano teremos os dados fechados”, afirma, lembrando que os dados anteriores são de dois anos atrás e, por isso, defasados. (via idgnow.uol.com.br)


Sunday, December 7, 2008

Atualização



A bolsa-gargalhada



Comentário cômico ao atual momento da vida nacional, tributo ao clássico modelo da nossa política, microcosmo de brasilidade emergente contemporânea, "Toma lá, Dá cá" é o sucesso do momento da TV. Criado por Miguel Falabella, dirigido por Roberto Talma e com um sensacional elenco de comediantes, semanalmente eles nos oferecem uma generosa sessão de gargalhadas que aliviam, acalmam e até rejuvenescem, ainda mais no Brasil, onde a vida é tão dura e sofrida. Já dizia, sem demagogia, o goleador Dadá Maravilha: "Se o Dadá não pode dar comida ao povo, dá alegria".

Por isso, sou imensamente grato aos artistas que me fazem rir, que se oferecem ao ridículo, ao constrangedor e ao grotesco, só para nos divertir, rindo deles - e de nós mesmos. É minha bolsa-gargalhada.

Além do talento e entrega do elenco, o melhor do "Toma lá" é que ali ninguém vale nada, cada um é pior do que o outro, dependendo das circunstâncias e dos pontos de vista, mas ninguém escapa. No início, a esposinha correta e graciosa vivida por Adriana Esteves era o único bastião de honestidade e sanidade, como contraponto hilariante à cafajestice geral. Agora, até ela se entregou ao vale-tudo do Condomínio Jambalaia, engrossando uma galeria de personagens inescrupulosos, promíscuos, neuróticos e impagáveis, capazes das piores torpezas, vilanias e humilhações em busca... das nossas gargalhadas.

Escrachando valores familiares, sexuais, políticos e sociais, a comédia de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa dispensa sutilezas e metáforas. Nada de braçada contra a corrente politicamente correta e usa a linguagem esculhambada da chanchada e do desenho animado adulto para criticar nossas fraquezas e hipocrisias - e nos libertar delas pelo riso. Diante das fragilidades e precariedades da condição humana, não é pouca coisa.

Por tudo isso, esses artistas populares merecem mais respeito e reconhecimento por serviços prestados ao público do que a maior parte das produções que nos vendem como artísticas e culturais, que ambicionam nos emocionar e nos fazer pensar, mas não conseguem sequer... prefiro não comentar.